7 de dezembro de 2010

E.T

Permitam-me falar desta sigla. Não posso revelar o significado dela, contem demasiada informação desnecessária. Por um lado,iriam perceber inúmeras coisas sobre esta Unidade Curricular, mas estaria a expor demasiado certas criaturas.

Parecemos objectos sincronizados, máquinas que respondem a uma voz estranha (a do professor). A mítica voz! Não compreendo, muito sinceramente.

Estejam comigo nestas horas dificeis.

18 de novembro de 2010

AB

Após um ano encontrei-o.
Vi-o! Falei com ele! Estive com ele!
Foi como se um passarinho tivesse passado e levado com ele (quase) todas as nuvens negras que o meu céu tinha permanentemente pregadas nas minhas memórias.
Sabe bem quando (quase que) conseguimos ultrapassar o medo e a dor.
É tão difícil perdoar, para mim é algo que me ultrapassa. Tanto ultrapassou que consegui.
Orgulho-me! De mim! Mas essencialmente dele!

4 de novembro de 2010

''Será''

''Quero ser o mundo em pessoa.
Ficar na História para sempre.
Sorrir e ser amado como Lisboa.
Será, será...

Quero ter a fé que me protege.
Lutar para marcar uma diferença,na guerra.
Ajudar os corações de quem se perde.
Será, será...

Estes são os meus sonhos.
E estas são as razões que me levam, a amar a vida.
Doar-me há razão e não deixar de acreditar na fé que me guia.
E um dia serei o orgulho e outra vida.
Quero viajar o mundo inteiro conhecer e respeitar outras culturas, no mundo.
Ser a luz no escuro só com um isqueiro.
Será, será...''

Mia Rose

3 de novembro de 2010

YES!

Aceitar o impossível.
Dispensar o indispensável.
Suportar o intolerável.

21 de outubro de 2010

Regresso às aulas

EEEZINHOOO!!
O meu menino voltou às aulinhas.
Tem tido dias muito tranquilos.
Tem tudo corrido bem, graças a Deus (ou a mim que o carrego pela minha própria mãozinha).
Não lhe tenho dado muito trabalho visto que ainda recomeçou agora as aulas, ainda não está ambientado, mas com o hábito a coisa vai lá!
Já tinha tantas saudades da sua companhia, da sua utilidade e da sua cor brilhante (sim porque agora tem se lavado todos os dias, para ir bonitinho para a escola, para os outros meninos não gozarem com ele).

É realmente um bom menino!

Travessia

'Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.'

Palavras mais sábias e mais certas?!

14 de outubro de 2010

UM DIA!

Um dia vou passar o dia acordada e vou pensar como gostaria de ter ficado a dormir.
Esse dia tem se repetido desde que o despertador entrou novamente na minha vida.

26 de setembro de 2010

Era quase impossível

Desiludiram-me.
Foi só mais um pedaço que deixaram perdido pelo chão.
Não sei quando é que vão entender.
Nem sei se alguma vez o tentaram.
Mas já nada mais vos peço.
Agora é com vocês.
Já nada mais digo nem muito menos estou a pensar fazer.

20 de setembro de 2010

Era assim

O tempo vai passando e por mais que digam que mudamos conforme as voltas que a vida dá continuamos a ser tal e qual como naquele outro dia, e o outro e o outro. Mudamos alguns pormenores, e apesar de serem esses mesmo a fazerem a diferença são pormenores efémeros, que fazem sentido mas não passam de momentos.

Ou algo muda radicalmente a nossa vida... E mesmo assim há pequenas tatuagens que ficam desenhadas e vincadas no nosso corpo, na nossa pela, para sempre. Basta um lugar, uma imagem, um objecto, um cheiro, uma pessoa... E recordamos. E pensamos. E reflectimos. Acabamos por sorrir como um acto de consolo a nós próprios.  E seguidamente simplesmente continuamos a caminhar.

Era assim.
E vai continuar a ser assim.


Vermes!

E este foi o primeiro dia do resto ds vossas vidas!
Aqueles vermezinhos ali a olharem para nós, umas ainda assustadas, outras desanparadas.. o normal e típico! ´
E a piada é mesmo essa, nunca terá outro começo.

19 de setembro de 2010

8 de setembro de 2010

7 de setembro de 2010

YES, I CAN #2

O Litos sobreviveu a uma longa viagem desde Lisboa até ao Algarve, ida e volta.
Também se portou muito bem na Festa do Avante onde dormiu num quarto requintado verde da Quechua.
Apesar de ter sido muitas vezes ameaçado de morte pelo meu irmão, chegou são e salvo ao seu lar.

YES HE COULD

E vão 3!

Nem tudo o que é diferente é sinónimo de mau.
Este ano foi o terceiro. E de uma maneira ou de outra estivemos juntos.
Este e aquele, o outro e mais o outro.
Uns continuaram a ir, outros foram pela primeira vez, mas foram.
Eu fui!

É completamente difícil descrever com palavras, frases, gestos tudo o que foi vivido, tudo o que foi prenunciado ou até mesmo tudo o que foi feito.
São momentos que só se sentem, mas que especialmente nos aquecem a alma.
São esses momentos que nos fazem perceber que o esforço vivido durante um ano inteiro, de ano após ano para que nada se perca pelo chão, valesse a pena.
Porque pelas pessoas de quem gostamos vale tudo a pena, é o nosso complemento que guardamos todas as noites na nossa almofada, para termos uma noite aconchegada.

Agradeço-vos todas as noites aconchegadas que já me deram.

27 de agosto de 2010

Peter Pan

"Never say goodbye, because goodbye means going away, and going away means forgetting."

É aquele miúdo que sempre me fascionou.

22 de agosto de 2010

Mesmo!

Tem piada.
Tem mesmo piada!

Não passou mesmo de um rascunho.
É como se tivesse escrito apenas uma ideia.
De uma ideia não passou.

Hoje vi-te.
Não reconheci nada do passado.
Não visualizei nada do futuro.

Foi como se a folha de papel onde escrevi essa mesmo ideia tivesse voado.
Nunca mais a encontrei nem tive vontade para tal.

Talvez porque agora não tenho uma folha com uma ideia, mas sim um caderno cheio de certezas.

13 de agosto de 2010

Tipo #10

Doi TANTO quando temos que pagar 15 mocas devido a um erro de um amigo nosso.

11 de agosto de 2010

Peça

Olho. Vejo. Observo!
Digo. Falo. Grito!

Penso. Reflicto. Concluo!

Junto. Construo. Fortaleço!

E é desta forma que encontrei a Peça que me faltava.
Aquela Peça que pertence à alma.
Sem ela não passo de um mero corpo que por aqui e ali passeia, viaja e caminha.
Peça essêncial na vida de cada um de nós.

Qualquer um pode encontrá-la em qualquer lugar.
Mas não é qualquer um que pode fazê-la permanecer em qualquer lugar.

10 de agosto de 2010

A Era do Litos

Tenho uma nova companhia.
Abandonei o Tiger porque já terminou esse tempo.
Foi como se tivesse guardado ou colocado de parte tudo o que ele representa para mim.
Sei que desde o primeiro dia que ele chegou a minha casa tenho sido uma chata com ele. Não o tenho largado por nada! Mas muito me deve, levei-o para todo lado. Inclusive recordo-me quando o levei para o Porto e esqueci-me dele no hotel. Foi horrível!
Mas ele desculpou-me!

Agora é tempo de chatear outro!
Sei que o Litos se vai portar muito bem!
Até estou a pensar leva-lo para o Algarve, quem sabe também ao Avante!

3 de julho de 2010

Rascunho Esquecido

Já não da para acreditar
Só na pedra me consigo concentrar
Até já tenho a cabeça tonta
Uma e duas, já perdi a conta

Não sei se o ouvi bem
Ou se foi alucinação
Continua a ser alguém
Que apenas foi uma ilusão

Disse que todos são iguais
Incluindo-se nos sacos dos banais
Nunca mereceu admiração
Muito menos quando lhe dei o coração

Tudo modificado
Mas nada vi alterado
Apenas uma diferença permanece
A minha mente diz 'esquece'

28 de junho de 2010

Tipo #9

Já não dou uma nem nenhuma p´á caixa!

A COMPLEXIDADE da Climatologia

A Climatologia é uma ciência muito complexa e interdisciplinar. Há interacções difíceis de estabelecer entre a atmosfera, os oceanos, os continentes, os mares, a cobertura vegetal, os processos e fenómenos climatológicos, meteorológicos, geofísicos, biológicos, hidrológicos e humanos.

Contudo a única coisa que neste momento consigo pensar (sim, já penso, logo já é demasiado esforço para o meu cérebro), relativamente à climatologia, é o clima que está neste momento a perturbar o meu feijãozinho que se encontra junto do pensamento.

Calor!
Nem o sabor dos maravilhosos caracóis me fazem despertar para a Geografia, seja ela Humana, de que natureza for.
Termómetros e udómetros, aqueles parâmetros que se usam para medir o clima.
Para quê isso?

Estou completamente mais que revoltada!
Peço desculpas à mãe natureza e a toda a família, mas apenas sou um ser em fase vegetal que se encontra completamente fora do alcance de qualquer complexidade que possa existir.

Plantem árvores por mim e façam rezas para que o exame corra bem!

27 de junho de 2010

Tipo #8

Estou quase a ficar careca de tantos cabelos arrancar em desespero pela ignorância de classificações finais da faculdade!

26 de junho de 2010

Aquela tecla

Frases.
Palavras.

Vozes que soam nos meus ouvidos como uma melodia.
Não a consigo entender.
Já a coloquei no repeat.
Até já enjoei mais do que uma e outra vez essa mesma melodia.

Parece que a tecla é sempre a mesma.
Ou se calhar andam a dar-lhe pressão demasiada pressão.

Existe alguma diferente perante esta?

25 de junho de 2010

Esperança

Será que algum dia irei entender tudo o que Nos aconteceu? Entender não sei se vale a pena, mas quando a alma não é pequena tudo vale a pena. Tarde ou nunca irei é esquecer. A Ti, a Nós!

Oh! É impossível não esquecer a Tua forma de ser, mas unicamente de viver. A forma como especialmente juntas fomos crianças, eternas crianças.

Talvez por agora tudo ter mudado, e muitas outras coisas termos alcançado, vejamos coisas de uma outra forma. Mas de que vale guardar coisas más se as boas são tão mais importantes [aquelas que nos aquecem o coração, quando a alma nos doi]?!
Chega de aumentar o gelo no lugar do coração!

A mudança faz parte de nós, é ago incontravel. Quanto a isso nada já posso fazer, nem nunca o pude, e sei que Tu também não. Mas a escolha está sempre colada às nossas sombras, e é dela que é feita a vida. Contudo nem sempre a que fazemos é a mais correcta, mas há uma coisa fca sempre - esperança!

Essa nunca a perdi, apenas a guardei durante uns tempos.
Mas decidi substituir o orgulho por ela, acho que esse já devia ter ficado fora de jogo algum tempo, mas só agora é que contratei a coragem. Acho que este campeonato vai ser mais repleto de victórias! Pelo menos tenho a esperança!

22 de junho de 2010

Café

Muitos cafés, assim como este, bebi eu pelo início da manhã. Muita foi a cafeína que consumi, confesso! Mas sem ela não teria conseguido ultrapassar mais um semestre inteiro.
De tal modo, que agradeço a todos os que me serviram cafés logo pela manhã, momentos esses em que a pestana mal levantava, em que o olho esquerdo mal abria, muito menos o direito!
O facto é que não era a pessoa que sou hoje sem estes belos cafés.

31 de maio de 2010

Senhora Estudante

Isto é tudo muito bonito. Passamos de Vermes a Caloiros. De Caloiros passamos para Senhoras Estudantes.

Agora sou uma Senhora Estudante que apenas se preocupa com os últimos trabalhos. Já só tenho na minha mente prazos de entrega. Datas e mais datas. Como se não tivesse mais vida para além disso. Mas assim o é e tem que ser!

Já só falta o pior. É o melhor pensamento que tenho neste momento com o calor que paira num ar mais que saturado. Devia ser proibido estudar com tantos graus a queimarem os neurónios que nos resta da Semana Académica. Já ninguém se interessa por nada - apenas queremos VERÃO!

Mas como cães que somos nestes anos todos, ou obdecemos ou transformamos-nos em cachorrinhos abandonados.

23 de maio de 2010

Caloira!

Amanhã será O Dia!
Amanhã um novo dia será!
Amanhã uma nova pessoa serei!
Amanhã nada do que é hoje continuará!

Amanhã deixaremos o lugar de Vermes e ocuparemos um lugar digno no mundo!
Amanhã partiremos para uma nova Era!
Amanhã começaremos um novo capítulo na História!
Amanhã não será apenas mais um amanhã!

Apenas perdoem-me se nos próximos dias não tiver olhos de gente normal, pois terei apenas olheiras desde a testa até aos pés. Também não terei voz, guardarei-a apenas para pedir imperiais à tarde... À noite... Não haverá horas! Direi mais parvoíces do que coisas com lógica - mais do que o normal - por isso não me batam! Provavelmente andarei muitas vezes descalça aqui, em Lisboa, em Setúbal ...  Onde precisar de descançar os pés que tanto vão sofrer nestes próximos dias! Por isso cuidado com as alergias!

Ainda querem mais desculpas?
Dar-vos-ei com todas as fotografias que irei tirar!
Ah! 'Tá claro, isso se a bateria não terminar. 

11 de maio de 2010

Externo

Nem tudo o que parece é.

Eu pensei.
E ainda hoje penso.
E talvez continuarei a pensar.

Mas para que serve pensar, se o que pensamos só nos ocupa cada vez mais o Disco C com o que não importa?!Por mais vezes que pensarmos que um dia faremos um reset completo à máquina e que aí teremos capacidade de armazenamento para novos programas e novas instalações e tudo e mais alguma coisa... Até lá, vai aparecendo um aviso no canto do ecrã (só de vez enquando) de que precisamos de libertar espaço - o Disco está cheio!

Pensei que estivesse preparada para o reset.
Pensei que esse dia tinha chegado.
Mas penso 'porque é que penso?'.

Há ficheiros que (in)conscientemente vamos guardando na memória porque fazem parte de nós.
Certamente porque muitos desses ficheiros fazem com que a minha máquina seja a máquina que é hoje.

O que adianta pensar é se a máquina funciona assim?!

Mas arranjei solução!
Confesso que por mais anos que passem a minha máquina só funciona porque a sua essência provem da maioria dos ficheiros mais antigos que tem guardados em ambos os Discos (até no rígido).
Mas resolvi arranjar um Disco externo.
Foi uma forma de compactar toda aquela informação que não quero apagar, dentro de um outro Disco.

É como se guardasse memórias num baú.
Preciso delas.
Não porque vivo delas.
Ou porque vivo para elas.
Mas sim porque vivo por elas - porque ontem fui o futuro.

Tipo #7

Roda o disco e toca o mesmo!
Mas volto a lembrar só para o caso de se terem perdido:

ACORDO às 5 e MEIA da MATINA, durante a SEMANA!
Espero que não seja necessário dizer mais nada.

9 de maio de 2010

Dias Negros

É engraçado como chegamos à faculdade e é nos logo incutido a ideia de um pensamento académico. É nos imposta a ideia do quanto é especial ser um estudante académico e do gosto que temos e devemos ter ao usarmos o traje académico que representa tudo isso - mas resumindo-se apenas àquela palavra - Orgulho!

Pelos menos na minha faculdade é assim!
E sinceramente já não consigo pensar de outra forma.
Custa-me pensar nas faculdades em que isso não é assim.
Já é estranho pensar que existem outros pensamentos difrentes dos nossos.

Mas talvez como é difícil para mim pensar de outra forma, também deve ser para os estudantes que não têm o mesmo regime e os mesmo mandamentos que eu.
A diferença é que eu tento compreende-los. Podiam fazer o mesmo que eu!

Agora só penso no meu querido e lindo traje.
O esforço que irei fazer para aguenta-lo naqueles dias em que o calor é o nosso maior inimigo.
O sacrifício que farei para para não estragar as meias que de certeza terei que comprar um par delas cada semana.

Mas tudo isso vale a pena!
Tudo vale a pena pelo o orgulho - orgulho em ser estudante universitário!
Orgulho em mostrar que gosto de ser estudante!
Orgulho pela essência do que é ser estudante!
Orgulho pela sabedoria obtidas das vivências de um estudante!

30 de abril de 2010

Cartão Vermelho

Ainda me pergunto quando é que a violência doméstica terminará.
Porque é que os números de casos denunciados continuam a subir?

Já tentei perceber o que leva os homens a fazerem tal coisa.
Talvez por ser também mulher (independentemente de as mulheres terem a fama de se darem mal umas com as outras e tal, mas também nos unimos), custa-me deparar-me com esta dura e crua realidade!

Pergunto-me essencialmente como é que deixam que um homem lhes levante sequer a mão?!
Será que ainda vivem na Idade Média, em que o homem é que trabalhava, era o chefe de família, o boss, o patrão?! E a mulher a que não trabalhava nem estudava, ficava em casa a tratar dos filhos e das coisas domésticas?!

É uma realidade que infelizmente passa ao lado de muitas pessoas.
Parece que têm medo de abrir os olhos. repararem e perceberem que esta realidade existe!
Sabem que ela existe, mas parece que fecham os olhos de uma maneira incrível.
A verdade é que muitos de nós só dá realmente importância quando nos toca a nós próprios!

Consigo imaginar o quanto deve ser difícil mostrar um Cartão Vermelho ao nosso marido, ou ao nosso companheiro, homem das nossas vidas, o que for! Mas consigo imaginar que deve ser muito mais difícil olhar para o espelho e nem sequer reconhecer o reflexo que vemos... O reflexo da nossa identidade!

Então o que somos realmente se nem sequer nos conseguimos reconhecer?
O que somos quando perdemos a nossa própria essência?

Não a deviamos nem a poderiamos perder!
É nossa! Somente nossa!
É ela que faz com que sejamos aquilo que somos. Nós próprios!


25 de abril de 2010

Greves

Adoro greves.

2ª e 3ª feira são dois dias a menos na minha semana que eu NÃO acordo as 5 e meia da manhã!
Porque haveria de não estar feliz e aos saltos?
Talvez não devesse.

2ª e 3ª feira são dois dias a menos que eu NÃO tenho aulas!
E esta não é mais uma razão para eu estar super feliz e aos saltos?
Talvez não devesse mesmo.

Os exames e as entregas de trabalhos já se aproximam da minha visão.
Horas de estudo esperam-me.
Eu apenas desspero a pensar nelas.
Um severo Retiro para estudar aproxima-se cada vez mais.

Agora retiro-me porque o amanhã afinal está mesmo próximo de o de hoje.

18 de abril de 2010

Kit Ressaca

Não existe nada melhor do que nos deitarmos por volta das 5 e tal da manhã, após mais uma daquelas noites no nosso Lindo e Querido Bairro Alto, e no dia seguinte ter que acordar bem cedo para ir limpar sumo de laranja que rebentou pela cozinha inteira.

Acreditem, é a melhor cura para uma ressaca!
Seja ela de que natureza for.
Limpar sumo de laranja pela cozinha inteira (inclusive nos pacotes de bolachas, dentro dos armários, no tapete, na torradeira, nas cadeiras, etc), é do melhor que há!

ps - pergunto-me o que é que realmente a minha irmã andou a fazer com o sumo de laranja.

17 de abril de 2010

Viajar

Apenas e somente hoje, a estas belas horas, já não sinto nada do meu corpo.
Acho que devo ter perdido pedaço a pedaço, em todas as viagens que fiz durante o dia de hoje.

2 vezes de comboio fertagus.
2 vezes de comboio cp (linha sul).
2 vezes de comboio cp (linha cascais).
4 vezes de metro.
6 vezes de autocarro.

Os km que andei a pé já era demasiado para eu os saber.
E até acho melhor não colocar esses números na minha mente.
Provavelmente não iria aguentar.

Mas para viajar basta existir.

16 de abril de 2010

Tipo #6

É óptimo ir ao teatro e tal.
É sempre bom cultivarmos a nossa mente.

Melhor ainda é que daqui a 3 lindas e maravilhosas horas estarei a levantar-me.
Tomarei um belo banho.
Beberei um óptimo café.
Farei uma excelente viagem até Setubal.

Mas duvido que consiga perceber metade do que acontecerá à minha volta.
Duvido mesmo que tenha capacidade mental para fazer cálculos mentais, como me irá ser exigido na faculdade.

Por vezes não dá para fazer tudo.

12 de abril de 2010

Esperar

Quem espera sempre alcança.
Quem espera desespera.

Esperar tem sido o verbo que me tem feito companhia durante muitas e longas horas nas últimas semanas. Mas sinceramente dispenso este tipo de companhia. Não é favorável ao meu estado psicológico.

Esperar faz bem à paciência.
Sei disso! Mas é difícil.
Talvez por isso considere os indivíduos mais sábios aqueles que sabem esperar.

Mas de que vale esperar?
Esperar o quê?
Que o tempo passe? Ou que corra?

Não espero por ter medo do desespero.
Mas desespero por ter medo de esperar.

29 de março de 2010

Tipo #5

Alguém me explica porque é que nunca existiu intervalo em N.O?
A sério, não levo a mal se a resposta não for do meu agrado.
Mas estar obrigar os meus olhos às 8h30 da manhã até as 10h30, às segundas-feiras, a verem números e mais números, não obrigada!

É que eu até gosto da disciplina.
Mas preciso de manter a minha capacidade mental sã para os exames no final de semestre.
Por este andar não sei se conseguirei atingir esse objectivo.

Somos roubados todas aquelas santas aulas.
10 minutos fazem a diferença.
10 minutos são como um sol que surge no meio de uma tempestade.
10 minutos daquelas horas são fulcrais para o meu estado de espírito.

Se já tinha frito a minha mente, então agora encontro-a perdida.

26 de março de 2010

Dia do Estudante


Ontem foi o Dia do Estudante.
Eu pertenço a esse escalão.
Mas sinceramente não sei se digo feliz ou infeliz. Quer dizer, há tantos feriados ou dias especiais, como o Dia da Água, o Dia da Poesia, o Dia da Árvore, o Dia do Pardalito se for preciso.

O Dia do Estudante, existe apenas escrito nalgumas agendas. E mesmo assim não aparece em todas.
Somos dos cidadãos que mais trabalhamos durante pelo menos 12 anos seguidos. Muitos de nós nem têm direito à salários, nem a folgas semanais.

Até mesmo quando ficamos doentes temos que apresentar uma justificação fiável dado as circunstancias.
Somos altamente explorados com trabalhos diários, até nos mandam trabalhos extras dando-lhes o nome de 'tpc's'.

E no nosso Dia o que nos fazem?
Ou o que fazem por nós?

Simplesmente passam o Dia como se nada fosse, como se não estivessemos presentes neste mundo (ou pelo menos no deles).
É um dia como outros tantos ndo conjunto dos 365 do ano inteiro.
Temos aulas, e se preciso ainda é o Dia em que nos mandam mais trabalhos para realizar (como se estivessem mesmo a rir nas nossas barbas).

É que nem agora posso dizer que tenho 3 meses de férias como quando estudava na escola.
Na faculdade bem tentamos que o 'escalão estudante' dê significado ao local onde nos encontramos (Ensino Superior). Mas até nesta fase a nossa vida é dificil ter essa superioridade.

Resta-nos aproveitar a fama que temos das bubas e de sermos loucos com vontade de viver tudo hoje porque o mundo acabará amnhã.


24 de março de 2010

8º ano

As férias da pascoa vêem ai.
Duas maravilhosas e magnificas semanas de férias, após mais um longo período de aulas.
Era bom quando pensava assim.
Era bom estar no 8º ano de escolaridade.

Mas agora estou do outro lado, o lado do professor que tenta fazer com que os alunos, que estão todos os dias perante a sua presença, se tornem futuramente bons cidadãos, pessoas cultas e bem formadas.
Não importa se sabem a matéria de cor e salteado, ou se são super-hiper-mega inteligentes.
O que importa é que no futuro saibam tomar as suas próprias decisões, e que sejam pessoas assertivas.

Pelo menos é o que me tenho apercebido nos últimos meses, ao dar aulas aos alunos do 8ºD, da Secundária Sebastião da Gama. Inicialmente estava tão nervosa, deixando que o medo de ser rejeitada ou ignorada por aqueles adolescentes de 13 anos se apoderasse totalmente do meu corpo, mas essencialmente da minha mente.

Hoje ao fazer uma retrospectiva de todas as aulas leccionadas, consigo ver tudo de uma outra forma. Inicialmente quando eles falavam até doerem-lhes as bocas (o que era impossível, pois têm uma resistência nata), ou quando não prestavam atenção ao que eu dizia, como se eu fosse de outro planeta e não comunicássemos da mesma maneira, ou quando brincavam com todo o tipo de objectos e, basicamente faziam tudo nas aulas sem ser o que lhes era pedido - não liguei, nem lhes dei muita importância. São miúdos!
Mas particularmente porque já tive a idade deles, sei como era, sei a aluna que era. A minha mão pedia-me apenas para nunca ser mal-educada.

Mais tarde apercebi-me que esse facto não era desculpa para não lhes chamar à atenção.
Todos passamos pela adolescência, aquela bela fase do armário e tal.
Mas temos que crescer.
É um processo que leva o seu tempo e que custa.
 Dói crescer! Mas se não lhes mostrarmos de que é importante crescer, para futuramente sermos autónomos, termos capacidade de saber o que está certo e o que está errado, quem e quando é que alguém lhes mostrará?

Ainda hoje tive uma reacção passiva com um dos alunos. É um aluno que necessita de imensa atenção, tenta ser de certa forma o mais bacano, o fixe da turma e não sei quê. Tretas! Precisa dessa espécie de aprovação para ter uma boa auto-estima apenas. E independentemente de não ser a sua autoridade master na sala de aula (tenho o acompanhamento do professor de Área de Projecto e a minha espécie de coordenadora, que também é a professora deles de Educação Física), ele já tem idade para saber o significado da palavra respeito. Saber quando tem que fechar a matraca que o tem feito um dos miúdos mais chatos que se inseriu na minha vida todas as quartas-feiras.

Perante um aluno destes, que apenas tem é corpo, mas cabeça só a usa para o que lhe convém, devemos ter uma atitude passiva visto que ele já tem uma idade em que muito ou pouco nada se alterará? Ou devemos continuar a insistir e nunca desistir de regar aquele feijãozinho que habita dentro da sua cabeça há já alguns anos?

Custa-me ter uma atitude passiva, porque com essa questão vem outras como ‘se eu deitar as beatas dos cigarros que fumo para o caixote, o mundo vai ser um local mais limpo, mas para quê faze-lo se mais ninguém o faz?
Mas o problema está mesmo ai, se ninguém o faz e eu também não o fizer, quem o fará?
Sentarmos à espera que alguém um dia o faça?
Não! Pois quando der por mim já pode ser tarde demais.
Mas sozinha conseguirei mudar alguma coisa?

23 de março de 2010

Homicidio 'mimos'

Ontem a minha mente queria pregar-me uma partida e matar a minha querida amiga 'mimos'. Estava na estação à espera do comboio, depois de ter esfumado uma longa semana em casa, quando a deixei cair, inconscientemente, para a linha do comboio. Tinha sido um homicídio bastante claro aos olhos de todas aquelas pessoas que também iriam para a faculdade, que se encontravam na mesma linha que eu. Mais claro ainda, foi para as pessoas que estavam na linha em frente e viram tudo na primeira fila do espectaculo.

Aparentemente não tive reacção.
De repente vejo a minha amiga C.R a ir buscá-la à linha e a entrega-la ao meu braço esquerdo novamente.

Tinha intenção de tornar a nossa amizade bastante mais forte, ao traze-la para a faculdade, para que me acompanhasse nessa longa viagem, e magoei-a.
Senti isso quando, ao cair da noite, começei a aperceber-me de que me doia imenso a mão esquerda.
Foi vingança!
Ao menos estamos quites.

Hoje já não a levei a passear para festejar o aniversário do meu amigo G.O.
Tive medo de ferir novamente os seus sentimentos.
Mas não quero que pense que me andei a aproveitar dela.
Simplesmente chegou a hora de um 'até amanhã'.

ps - espero que esse 'amanhã' não venha tão cedo, se possível nem apareça. Sem ofensa!.


18 de março de 2010

As amigas

Tenho a dizer que superei as expectativas das minhas novas amigas. Ontem levei-as a passear pela baixa de Setúbal, até à Secundária Sebastião da Gama. Tinha mais uma aula para dar com a minha colega (principalmente amiga) C.
Confesso que os primeiros dois dias, da nossa relação, não foram muito positivos, pois não fui muito com a cara delas. Não sei se é por serem cinzentas e de metal, originando uma ideia de que são frias e cruas. Também, apesar de termos começado com o pé direito (visto que é o pé esquerdo que tenho lesionado), deram-me muitas dores no resto do corpo. Perguntei-me afinal se me doía o pé ou as mãos, ou até mesmo o corpo todo.
Apesar de alguns terem contrariado o meu ser, e até me terem dito que há momentos e momentos, agora é o momento do teu corpo descansar. Mas o facto é que o relógio não perdoa, nem mesmo quando precisamos dele, ele pára um segundinho.
Por isso ontem preenchi o meu corpo e alma de coragem e arrisquei!
Foi como uma despedida.
Amanha já começarei a larga-as literalmente da mão e deixar que o meu pé comece a ser um pouco autónomo.
Espero que não o tenho habituado mal!

Se todo este processo valeu a pena, então amanhã poderei sentir o mundo aos meus (dois) pés novamente.

14 de março de 2010

Novas amigas

Estas são as minhas novas amigas do coração.
Neste caso - amigas do meu pé esquerdo.
Hoje passei um belo domingo no hospital, para perceber porque é que o meu pé esquerdo tem andado a chatear-me tanto nos últimos dias.
Sinceramente, após 4h no hospital, percebi o que é que ele tem, mas ainda não sei dizer o nome do dilema.

Apresentaram-me estas novas amigas como solução nos próximos 5 dias.
Já tinha experiênciado alguns momentos com uma das suas irmãs gemeas. E criamos uma relação amor-ódio. Apesar de me terem ajudado, também me criaram algumas lesões na mão.

Agora, uma coisa é uma. Mas duas novas amigas ao mesmo tempo, não estou preparada!
Já lhes pedi desculpas, antes que se fartem das minhas caras de tédio que irei fazer perante a sua presença.
Confesso que não tivemos um bom começo - nos primeiros 5 minutos já estava a desesperar pelas dores nas mãos que me estavam a dar. Mas compreendo a situação.
Sei que estão aqui para me ajudar!

Vou tentar ser uma boa companheira, esperando o mesmo delas.

12 de março de 2010

Ser

Estou feliz?
Sou feliz?

Se sou feliz é porque já estive feliz.
Se estou feliz, ainda poderei ser feliz.

Estou feliz.

A verdadeira felicidade procura-se?
A única felicidade encontra-se!

10 de março de 2010

Tipo #4

Adoro boas horas como a deste preciso momento.
Adoro fazer trabalhos para a faculdade.
Adoro ter que me levantar amanhã novamente as 5 e meia da manhã.

ps - Ainda vou a tempo de dormir pelo menos 4h.

4 de março de 2010

HOJE ÀS 12H15





Cada vez mais se tem falado que o mundo acabará em 2012.
Parece que muitas pessoas se têm consumido com esta afirmação.

Ontem, li a crónica do Fernando Alvim, que leio todas as quartas-feiras, no jornal METRO. Falava sobre isto mesmo - o fim do Mundo. A diferença é que ele afirmava que o Mundo iria acabar hoje às 12h15. Concordei com ele, quando ele disse que era injusto, pois nem tinhamos tempo para almoçar, e reconfortar o nosso estômago.

Pensei um pouco mais sobre este assunto e lembrei-me de que a essa hora, iria estar no comboio, para mais um longo percurso até à faculdade. Que maneira mais horrível e ingrata de morrer. É que nem sequer iria ter rede para mandar mensagens ou telefonar a quem me apetecesse dizer algo importante que ainda não tivesse dito.

Pensei que se o Mundo acabásse não saberia qual a melhor maneira de terminar a minha estadia nele. Pensei que estar a dormir ao som de uma boa música, iria estar bem comigo própria. Mas rapidamente lembrei-me de que há tantas boas músicas, e apenas se se formava mais um problema - qual a última música que iria escolher para ouvir?

Mas hoje o dia tem me trocado as voltas, não tive a aula da manhã na faculdade, então só iria apanhar o autocarro para Lisboa às 12h15. Pois é! 12h15! Iria passar os meus últimos minutos a fazer das piores coisas que faço - esperar por um autocarro, fumando um cigarro. Realmente o Mundo é ingrato. Andamos nos a esforçar todos os dias, para termos uma boa vida, para sermos felizes, e de um momento para o outro ... PUFF!

Já passa das 12h15 e ainda estou aqui.
Tu ainda estás a ler o meu rascunho.
Será que é só em 2012?

Em 2012 é quando o meu B.I caduca, e gostava tanto de fazer o Cartão do Cidadão. É que a minha carteira já não suporta aquela cartolina a qual chamam Bilhete de Identidade. Ocupa imenso espaço e não lhe dou muito uso.

Acabe ou não acabe o Mundo em 2012, não vou esperar sentada a pensar nisso. Perdoem-me! Mas há coisas melhores para pensarmos ou simplesmente não pensarmos em nada.

27 de fevereiro de 2010

2º Semestre

Ainda estou viva! Apos a primeira semana de aulas, depois de quase 1 rico mês de férias, regressei à faculdade. Não sei como é que ainda estou aqui. Acordar todos os dias às 5 e meia da matina, quando ainda os pássaros nem sairam do ninho, os coelhos da toca, ou até mesmo o sol ainda está a meio do sono. Têm sido dias e dias a dormir no comboio, tanto à ida como à vinda para Lisboa.

Mas grave foi já ter chegado ao ponto de não ouvir o despertador e ter acordado 1h e meia mais tarde do que era suposto. É mesmo grave! Ando a cair morta por tudo o que é canto.

Mas tudo isto é suportável quando regressamos a casa, ao nosso lar, à nossa zona de conforto, e temos aquilo de que mais precisamos - um sorriso! Aquele sorriso de compreenção, mas que acima de tudo nos conforta e nos diz que o amanha será melhor, pois o nosso pior dia foi ontem!

Mas mesmo assim faz sempre falta o conforto dos amigos, aqueles seres mais importantes acima de tudo. Como uma família que tento construir todos os dias, sejam dias cinzentos, brancos ou totalemnte negros.
Só nós sabemos o esforço que fazemos todos os dias, para principalmente termos capacidade mental de chegar à faculdade e não adormecer nas aulas.

(Acreditem, esta semana não fui capaz!)

Acima de tudo fomos nós que aceitámos este percurso, tal e qual como é.
Estamos lá porque queremos!
Fazemos este esforço porque queremos!
Mas chegamos a um certo ponto que só funcionamos com a força que deixamos do outro lado da ponte.
É essa mesma força que faz com que tudo na outra margem resulte, é a força que nos dá andamento!

Compreender e aceitar são palavras bastante diferentes.
Mas amizade requer ambas. Mas não funciona sem a palavra acrediar.
Por isso, como ontem, hoje acredito!
Hoje acredito neles, pois é essa fé que faz com que a minha capacidade mental sobreviva e pense que tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

(por vezes o meu amigo Pessoa também me ajuda)

Mas hoje continuo acreditar para que amanhã esse acreditar se mantenha intacto como ontem!

20 de fevereiro de 2010

Chá e Torradas


Basicamente ontem, o meu último dia semanal de férias, o meu estomago resolveu pregar-me uma partida. Obrigou-me a ficar em casa, com um dia lindo de sol, a chá e torradas.
Não sei o que se passou, porque até nem tenho abusado dele, desde da última vez em que o tive que o por em descanso absoluto.

Mas chá? Torradas ainda é relevante consigo fazer um esforço.
Mas chá? Por favor! Água com um mero saborzinho a tília.
Que mal fiz eu?

Hoje é outro dia!

19 de fevereiro de 2010

O 1º susto (espero que seja o único)

Eeezinho,

sinceramente não sei o que te deu ontem. Chego à conclusão que te ando a dar mimos a mais e depois quando não os posso dar, desiludes-me! Não! Não é essa a educação que te tenho vindo a dar.

Ontem precisava mesmo de ti, para mostrar umas coisas super importantes ao C. , e sem dar conta pregaste-me o maior susto de sempre.
Vi-te a morrer nos meus braços.
Num segundo vi a tua vida ir para um buraco negro.
Obrigaste-me a ligar a outras pessoas, pois tal era o meu desespero, que pensei que não conseguia animar-te, pensei que não tinha capacidade mental para tal.
Desesperei, e sem dar conta pensei que te tinha perdido.

E quando dou por mim, apenas tinhas feito uma birra por não te ligar à cerca de uma semana.
Apercebi-me que para te ter de volta, tinha que ceder, e compensar-te com alguma comidinha.

Juro-te que não volta a acontecer.
Eu é que mando.
Mas sabes que preciso de ti.

2feira e durante o resto dos proximos meses, vais ser o meu companheiro nesta longa viagem que se aproxima - o 2º Semestre!
Por isso agradeço que te portes bem e nada de brincadeiras.
Quanto a mim, prometo-te dar tudo o que posso, e toda atenção necessária.

ps- até estou a pensar em mudar-te o visual interno e instalar novos programas, mas para isso preciso da tua colaboração.

13 de fevereiro de 2010

12FEB

Foi mais um bom ano que passou.
Estou feliz.
Sei que não posso pedir mais.
Seria egoísmo da minha parte.

Mas eu apenas queria qe estivesses aqui.

Gostava que me visses a apagar as velas dos meus 19 anos.
Queria que me cantasses os parabéns.
Adorava ouvir-te dizer-me "Como estás crescida!"

Mas acima de tudo hoje precisava de te ter mais perto de mim.
Especialmente hoje queria sentir apenas só mais um abraço teu.

Estou feliz.
Era feliz se estivesses ainda aqui.

Tua Titina

10 de fevereiro de 2010

Amanhã

Será que o impossivel existe?
E o perfeito?
E o para sempre, existe?
E o nunca?

Quatro e apenas quatro palavras que sempre me fizeram confusão no meu dicionário. Sempre tentei tratar bem do meu dicionário, fazendo com que ele fosse o mais completo possível. Mas há palavras que ele sempre fez questão de rejeitar. Até ao momento de eu perceber o seu verdadeiro significado.

E o amanhã existe mesmo?

Não existeria o hoje se não existisse o amanha, que foi o ontem de anteontem.
Para mim nunca existiu amanhã.
Apenas contava com o hoje.

Mas hoje sinto que preciso de o amanha, para estar bem hoje.
E talvez isso seja motivo para eu estar preparada (finalmente) para fazer o tal reset que ando a prometer à minha máquina à tanto tempo.

Hoje quero mais que tudo que esse reset se realize hoje, para que amanhã possa finalmente estar bem. Para que finalmente possa libertar o disco C de tantas memórias que já o fui preenchendo.

Hoje encontrei a perfeição no impossível, nas coisas mais simples, mais insignificantes. Pormenores.
Uma perfeição que só existe amanhã, pois é algo que se vai construindo (não se adquire).
Talvez por achar que o amanhã não existiria, nunca tenha encontrado a perfeição.

Hoje percebi que o nunca e o sempre são das palavras mais fortes. Basta uma palavra destas para acabar com a nossa máquina num segundo. São como armas mortiferas. Como se nos matassem sem sequer nos darem a oportunidade de dizer seja o que for.

Ou então não.

Nunca será impossivel acreditarmos para sempre em algo perfeito.

9 de fevereiro de 2010

Tipo #3

É bom estar de férias.
Até me sinto mal por ver toda gente nesta casa acordar cedo, uns para irem trabalhar, e outros para irem para a escolinha.

Habituava-me a esta vida.
Acho que esta vida e o meu Eu lidamos bem.
Estou a pensar seriamente em negociar com ela para que amobos não nos separemos tão cedo.

5 de fevereiro de 2010

Titina

Era o que me chamavas nos tempos em que eu ainda conseguia ouvir a tua voz.
Parece que o tempo passa, mas ainda consigo sentir-te aqui, ao pé de mim.
Ainda consigo sentir a tua presença ao meu lado, esteja onde estiver.

Como as saudades custam!
O tempo pode passar à vontade, pode correr a toda hora... Mas a saudade só aumenta!
Ai como tenho saudades tuas!
Das nossas idas a quinta.
Parece que ainda te vejo a ralhares comigo para não me armar em macaco no baloiço.
O baloiço que eu tanto estragava e que tu tanto arranjavas. Por mais vezes que estragasse, tu arranjavas sempre, na esperança de que eu aprendesse!

Eu sei que sabes a enorme falta que me fazes.
Sei que sempre que preciso de ajuda, tu fazes o maximo dos maximos para me ajudares no que podes e até no que não podes.
Sei que vives as minhas alegrias tais como eu queria que as vivesses, e que quanto às minhas tristezas és o primeiro a dar me a mão.

Sei e não sei. 
Calculo apenas.
Acredito simplesmente nisso.

Tento e tenho que acreditar em ti todos os dias.
És a força que me sustenta quando falho.
És a vontade de nunca desistir de ser feliz.
És aquele pedaço que me falta todos os dias.

Só queria saber um pouco de ti.
Só queria um pouco de ti.
Queria poder voltar a sentir o teu abraço.
O teu conforto.
Eu sinto-o, mas queria senti-lo de uma outra forma.
Daquela forma que nunca mais poderei sentir.

Mas não fico triste.
Sei que não era isso que querias.
E é só por esse simples facto que tento sempre transformar todas as minhas lágrimas, em sorrisos.
Aquele sorriso que eu sei que adoras ver, sinto-o!

O meu problema é que não sei perder.
Nunca estive nem nunca estarei preparada para te perder.
Mas perdi.

Hoje foi apenas mais um dia que pensei em ti.
Recordar não!
Porque estás sempre presente, mesmo estando ausente.
Tua Titina

2 de fevereiro de 2010

Belo do Repouso

Ainda não me sinto totalmente capaz para relatar os últimos dias.

Há exactamente um mês atrás estava em Grândola a rastejar o meu corpo, precionando-o para arrumar a bagagem para voltar para Lisboa, devido às sobras da passagem de ano.

Hoje estou a rastejar o meu corpo, já em Lisboa, devido às sobras da pequena viagem a Lagoa de Albufeira. Esqueçam! Foi como um retiro para um mundo completamente à parte. Mas que mais posso pedir depois de tudo o que vivi estes dias?

Descansso! Sim! Vivi os últimos meses a dormir em pé, para construir as cadeiras da faculdade, para que as terminasse exactamente como me era exegido, num curto espaço de tempo. Retiro-me uns dias para o belo do Repouso, e volto apenas a pedir um verdadeiro repouso. Estupidamente percebi que não paramos, por mais repouso que tenhamos acabamos por querer sempre mais e mais, como se nada nos desse satisfação suficiente.

Estou mesmo a morrer.
Mal abro as pestanas, como se ainda estivesse na cama a sonhar com tocas e coelhinhos.
Mal sinto os dedos no teclado, como se eles correrem pelas teclas, sem darem um tempo de espera para que a minha mente os acompanhe.

Foram dias surreais.
Ouvi e vi tantas coisas que apenas dou graças a deus de ter os amigos que tenho.
A sério, sou previlegiada!

31 de janeiro de 2010

Tipo #2

Preciso urgentemente de dormir.
Neste momento estou a entrar na fase vegetal.
Não é bom!

27 de janeiro de 2010

p.a II

O que é que andarás a fazer neste momento?
Mais uns pontapés na bola ou adormeceste?
Ou ainda estás no prolongamento?
E vais me dizer apenas que te esqueceste?

Não gosto da forma como me estás a levar
Num percurso que não consigo perceber
O verdadeiro rumo que irás tomar
E sem poder apenas uma palavra dizer

Será que estou a exagerar?
E tudo não passa de uma amizade?
E apenas estou a idealizar
Algo que já vejo como uma grande cumplicidade?

Não gosto do modo que me fazes sorrir
Fazendo com que nada mais importe
Mas custa-me mais quando te vejo a ir
Porque tenho medo que tudo isto se esgote

Mas que mais poderei fazer?

Quem espera, sempre alcança.
Quem espera, desespera.

25 de janeiro de 2010

A amiga do Secundário

Já nem sequer penso quem errou.
Nem muito menos quem tem razão.
E se a tenho não a quero para nada.

Hoje apenas só tenho forças para perguntar a mim propria porque é que ainda tens essa atitude?
Achas que ainda valerá a pena mais conversa?
Não se valerá a pena...
Ou se valerá ainda a pena...

Conversas.
Frases e mais frases.
Apenas três palavras...
Não quero saber!

Amiga do Secundário.

21 de janeiro de 2010

1º Semestre

O 1º Semestre, de muitos semestres que irei ter para o resto da vida, está a chegar ao fim. E parece que já ando nesta vida de cão há anos, e não apenas desde Outubro de 2009.


Quer dizer, vida de cão ando há 13 anos, desde o meu primeiro dia de aulas, do resto da minha vida. Desde esse dia, cada ano que passava tornavam a minha vida, cada vez mais, uma vida de um cão rafeiro. E eu a pensar que quando chegásse à faculdade iria ter vida de Patroa. Nunca deixei de ser aquele tipo de criança ingénua que ainda acredita nestas coisas, confesso!

Mas cheguei à conclusão que levei estes anos todos a tentar compreender tudo e mais alguma coisa. Apenas compreendi que há coisas que não se compreendem. São assim e pronto! Porquê? Porque sim! Treinam-nos como cães, ensinam-nos a sermos ferozes e ao mesmo tempo a sermos fofinhos, cães que só apetece as vezes dar um estalo para acordar para a vida! Só pergunto: Para que serviu isso tudo?

Chegamos à faculdade a pensarmos que já somos alguém na vida, que já adquirimos o patar master da nossa adolescência, então se tivermos entrado na 1ª fase, pensamos que somos mega inteligentes. Mas se até entrámos na licenciatura que queriamos, então somos mesmo ultra boss's. Entramos na faculdade com aquele entusiasmo todo, como se o mundo acabasse amanha, com vontade de fazermos tudo, de nos aplicarmos em tudo, de querer fazer tudo bem, até temos vontade de acordar cedo para simplesmente aprendemos alguma coisa. E apenas sentimos-nos 'grandes' porque estamos na faculdade. Aquela superioridade efectiva, que sempre desejámos alcançar.

Meus caros, apenas estou no 1º ano, acaminhar para o 2º semestre, e já percebi que não é nada assim. Lamento. Não queria acabar com as fantasias de algumas pessoas. Mas a vida é nua e crua. O pior é que depois de isso tudo, com o tempo começamos a reparar em pequenos promenores que se tornaram, os nossos maiores dilemas, defeitos, crises, o que lhes quiserem chamar.

Primeiro começamos a notar que inicialmente a turma onde estamos inseridos, no início parecia muito maior... é normal, muitos já não têm capacidade para aturarem aulas, já o fizeram durante 12 anos, para quê mais?! se estão na faculdade e são os ultra Patrões?! Depois a nossa paciencia de escrever alguns apontamentos nas aulas começa a esgotar-se... para quê apontamentos?! somos boss's e conseguimos interiorizar a matéria toda na cabeça sem quaisquer falhas?! Seguidamente pensamos em comprar uma agenda daquelas que só imaginavamos as pessoas mais velhas (do que nos) a usarem, daquelas que se escrevem com uma esferografica, para apontarmos as datas dos trabalhos de grupo... pois ainda temos alguma capacidade de precepção de que a nossa mente já está ocupada com a matéria toda que (pensamos de que) memorizámos?! Depois apercebemos-nos de que aqueles cães bem matreiros que aturavamos ou muitas das vezes pontapeávamos no secundário, também existem na faculdade... para quê trabalhos de grupo então?! Se somos superiores fazemo-los sozinhos?! Reparamos que não temos tempo para nada, os dias passam a correr e quando chega a altura do exame à que fazer cabulas... mas são apenas para os exames, se entrámos na faculdade somos ultra inteligentes e boss's, não tivemos foi tempo para estudar?! ...

Mas quando de facto abrimos a pestana... Esqueçam! É que é tão doloroso que não vos devia dizer... Ainda acham que tinham vida de cão? Isto não é vida de cão, é a vida real, aquela nua e crua que rreferi anteriormente.

Apercebemos-nos de que estamos sozinhos no mundo. Repito: sozinhos! Na faculdade é cada um por si, cada um a tentar rebaixar o outro para apenas ele proprio subir na vida. Mais de metade dos alunos que estam numa sala a fazer exame, levam cabulas. As notas altissimas que tinhamos no secundário, eram uma ilusão, na faculdade são apenas um sonho. Os amigos?! Esses formaram-se no secundário, na faculdade temos apenas colegas (há exepções claro ehe).

Quando nos apercebemos disto tudo, é que compreendemos que estamos na faculdade! Mas pensamos logo no mesmo instante: todos estes anos a matar-me a estudar para agora ser isto?! Para agora correr à procura de positas?! É que já cheguei à conclusão que não são os alunos que as roubam, pois todos nós andamos à procura delas, e quando um as tem... tornam-se tudo muito complicado!

A mudança é das coisas mais complicadas que a vida nos oferece, sem nos perguntar se estamos interessados. Mas adquiri apenas uma coisa - esperança! Esperança de que isto tudo não mude, seja sempre assim para todos os universitários, se não perderia a piada toda!

18 de janeiro de 2010

p.a

Obrigada pelos os sorrisos que me colocaste hoje nos lábios, pela forma como consegues me transmitir aquela sensação de algo de bom!

Como é que fazes isso? A sério, diz-me!

Gostava de o saber para poder fazer com que te sentisses assim, e talvez percebesses o quanto é bom, o quanto sabe bem estar assim. Ou talvez já sabes, e também o sentes.

Revelas a atitude, e com ela demonstras todas as pelavras que alguma vez poderias me dizer escrever, ou até mesmo gritar baixinho aos meus ouvidos.

Mas sei que um dia dizer-me-ás todas elas sem referires nenhuma.

AAA

Na quinta-feira morri.
Calma, não desesperem, é apenas uma expressão!
Estava no comboio a caminho da faculdade, para fazer o exame de Historia.


Sinceramente estava tão cansada que já nem me lembro se tinha estudado, se sabia a matéria.
Mas que matéria?
O senhor professor mal nos falou seja do que fosse que interessasse para a comunidade de Educação Básica.

Mas estava preocupada.
Este teste vale 25% da nota final, mas o problema é que os nossos antepassados não revelaram um nível satisfatório, nesta disciplina. E considero que o docente não tem aquela capacidade para captar a atenção dos seus alunos. Poucos o têm. Mas neste país ainda há alguns. Poucos mas bons!

Pena que não tive essa sorte. Nem eu, nem o Politécnico inteiro.
Por isso, não rezei, não desesperei, não chorei, não gritei.
Apenas tentei ainda ter capacidade mental para superar aquela pequena mas grande dificuldade.

O que aconteceu, aconteceu! Serei forte seja qual for o resultado!

7.30h

7.30h é sempre aquela hora master!
Já não estou habituada a ser confundida com a multidão da minha Capital.

A semana passada apanhava o autocarro as 6.30h. Era o paraiso, tirando o facto de que na minha mente apenas estava uma cama e uma almofada. Mas só o entrar no autocarro e ter a fila de trás so para mim, deitar-me a ouvir música, sonhar que ainda estou na minha cama, coberta de sonhos e fantasias... Chegar a Lisboa e não ter que correr para atravessar a passadeira enquanto ainda está verde... As estradas são nossas! Entrar no metro com a maior das calmas e ter sempre um lugar para estender as pernas...


1h de diferença! 1h que faz com que deixemos de ser Uma pessoa, misturamos-nos na multidão e passamos a ser apenas Mais Uma pessoa.

Fiquei logo stressada!

O transito é o elemento mais próximo para termos um AVC aos 18 anos.

16 de janeiro de 2010

Tipo #1

Daqui a menos de 2 horas, vendo bem, já estou acordada à 24h.

Um dia faço reset

Já faz 2 anos que a minha Mente sofreu a primeira avaria. Nunca mais voltou a ser a mesma! Nunca mais consegui fazer um reset completo a todos os ficheiros ou programas que tinha instalado na altura. Parece que perdi uma Peça. E sem me aperceber fui reinstalando alguns programas que ficaram mais derramados e coloquei outros mais actualizados. Mas por mais programas que instale novamente e novamente, há sempre Aquele Peça que me faz falta.

Durante estes 2 anos já me apaixonei novamente.
Já fui feliz novamente.
Já chorei novamente.
Já sofri novamente.
Mas não ultrapassei novamente.

Porque como é que ultrapassamos algo idêntico a algo que ontem não ultrapassámos? Não ultrapassamos simplesmente.
Começa a ficar tudo retido, e a memória começa a dar de si e o disco C começa a dizer que está cheio. E ai ou mudamos tudo para o disco D e temos capacidade de ainda suportar mais programas e ficheiros, ou limitamos-nos a apagar tudo o que estava no disco C.

Já faz 2 anos que não consegui fazer nem uma coisa nem outra. Talvez se calhar tenha optado pela primeira opção, e tenha tentado acumular alguns ficheiros por não ter tempo (ou não querer) apagá-los naquela altura. Mas qual será a altura certa para o fazer?

Sinceramente sei que já o devia ter feito algum tempo. Mas de uma maneira ou de outra sei que é ele que me preenche, é ele que me entende da cabeça aos pés, desde os meus filmes mais escandalosos e estupidos, até a minha verdadeira identidade. Ele é a Peça que sempre fez falta nesta Máquina. E nunca vou poder fazer um reset completo sem essa Peça elementar.

Até lá contento-me com os ficheiros que tenho, e tento arranjar espaço para mais, sem nunca apagar os mais antigos.

12 de janeiro de 2010

Em Retiro admitido



Pronto! Admito que entrei num profundo e complexo Retiro de Exames.
Só que pergunto, e Vida? Onde é que a coloco? Já faço um esforço para a manter Viva todos os dias, tento que ela nao morra na rotina e no tédio do dia a dia, mas agora não ter tempo para lhe mimar, para lhe dar a alegria que ela merece, é demais!

Durante 12 anos fui treinada como um animal de estimação. Cheguei até mesmo ter vida de cão, e dos rafeiros! Mas sempre desejei este momento na minha vida - faculdade, aquela superioridade efectiva.
E sei que todo o trabalho tem recompenssa. Mas nem quando tinha vida de cão era tão duro.

Estou a entrar em fase de pré-suícidio de todos estes meses de trabalho de mente, de esforço diário para superar mais um dia. Deve ser por ter terminado o 1º semestre e ter aberto o ano de 2010 com a época de exames. Mas não são uns exames quaisquer - são os exames do meu primeiro ano de faculdade!

Agora que admiti que entrei em Retiro, espero que nada me chateie, pelo menos mais do que o costume. Agradeço a todos aqueles que me compreendem e rezam todos os dias, antes de se deitarem, a todos os santinhos, que eu no dia dos exames tenha capacidade mental para os fazer... Para o resto do ano já não necessito dela, por isso peçam só mesmo, especificamente, para só ter saniedade mental nos exames.

Acreditem que também estou com voces em pensamento, pois sei que muitos também sofrem do mesmo que acabei de descrever. Unidos vamos sobreviver a esta fase má, e iremos voltar a ter vida de rei e não de cão!

Retiro-me para o meu Retiro em Exames.

10 de janeiro de 2010

18 são sempre 18




Ontem foi apenas mais um dia para mim e se calhar para muitas pessoas. Mas para a M. foi o seu dia. Completou ontem 18 anos de existência, 18 anos de sobrevivência! Foi mais uma noite... Mas foi essencialmente aquela noite em que lhe demos tudo o quanto lhe poderiamos ter dado.

É estranho ver os amigos crescerem... Vê-la crescer! Talvez esteja aqui com melodramas porque 18 anos sempre foi e será aquela cena. Ok! Também nunca percebi isso dos 18 anos. Porque já somos adultos perante a lei? Porque já podemos beber alcool e apanhar bebedeiras até cairmos para o lado? Ou comprar tabaco e fumar até não termos pulmões? Porque já podemos ter a carta e conduzir que nem uns loucos nas autoestradas?

Por todas estas e outras coisas, eu queria imenso fazer 18 anos. Assim como muitos devem o querer fazer! Estamos numa idade de fazer tudo o que nos vem à cabeça, sem pensarmos nas consequências, porque a nossa mentalidade ainda não atingiu o seu ponto de maturação (existem pessoas que nunca irá atingir, mas isso é porque a maluquice está lhes no sangue).
Mas uma coisa vos digo: e as responsabilidades? Independentemente de vivermos com os pais ou família, e não termos ainda contas para pagar, etc, estamos por nossa conta. Crescemos automáticamente para o país!

Mas e a nossa mentalidade?

Fazemos sempre algo mais especial só porque são os 18 anos...
Mas e os 17? E os 19? Ou os outros anos todos?
É tudo uma questão de ilusão!
Quero é ser criança sempre, tenha 18 ou 100 anos!

7 de janeiro de 2010

Desculpa, meu Eeezinho

Hoje que dei-lhe o previlégio de assistir à minha última aula de Física (aquela disciplina que venero acima de qualquer uma), e aparentou estar apenas com 1h de vida.
Claro, eu sei! Não lhe posso pedir muito hoje. Acho que estou a exagerar e a ser demasiado exigente com ele, visto termos ambos adormecido por volta das 3 da manhã. Ah pois! Este menino teve a sua primeira noitada. Não foi muito agressiva, mas a primeira vez (seja do que for) custa sempre. Depois habitua-se. Mas não quero estes habitos. Não fez lhe faz bem, nem a ele, nem muito menos a mim.

Hoje vejo no que deu. Deve estar de ressaca! Tive que lhe dar a sua comidinha, na aula seguinte - História - visto que eu precisa da sua companhia. Espero não o estar a habituar mal, sinceramente... Tenho receio de que daqui algum tempo me venha dizer que se tornou dependente da comidinha. Mas quando essa hora chegar, serei forte! Por ele e por mim!

Mas chega de falar em hábitos! Há algo muito pior do que hábitos!
Deparei-me com o seu primeiro arranhão! A sério, ele não merecia tal ferida assim, não desta forma. Ao menos fiz-lo inconscientemente. Mas estou em estado de choque!
 
Acabamos sempre por magoar mais aqueles de quem mais gostamos.

6 de janeiro de 2010

A sério




Bastará nunca sermos injustos para estarmos sempre inocentes?

Essência

Por vezes deixamos de ser o que realmente somos, ou o que sempre fomos.
Mas o que faz com que sejamos aquilo que somos, é o que nos torna únicos!
Hoje já não consegui ser o que tenho tentado ser.

Quanto custará sermos verdadeiros?
Em quase 19 anos, nunca me recordo de alguma vez ter pago, seja o que for (até mesmo quando o escudo passou a ser euro), para ser verdadeira.
Verdadeira Comigo, Contigo, com Eles... Mas verdadeira!
Era isso que eu considerava a minha essência.

Hoje já não consigo ter essa essência.

4 de janeiro de 2010

Rascunho para a reciclagem

Fechei a porta para ti
Nem sei onde coloquei as chaves
Porque nunca a mais as vi
E assim sei que nunca a abres
Apenas quando te apetece
Mas isso é passado
Pois tudo em ti me aborrece
Não passas de um tostão furado
Que encontrei no meio do chão
Exactamente como me deixaste
Sem dares uma mera explicação
E numa palavra tudo acabaste

Rascunho mais que riscado

Mais um choque que me matou mais um pouco
Em vez de me furar toda por completo
Vai furando deixando o meu coração louco
Sem sequer conseguir ouvir o meu proprio eco

Não consigo guardar este rascunho
Por mais riscos que lhe faça
E lhe bata fortemente com o punho
Há sempre ainda algo que o amassa

É como uma página que não consigo guardar
Até já desisti de rasgar
Por mais que tente não o quero recordar
Porque só me consigo magoar

Haverá algo mais verdadeiro do que a cumplicidade?
Algo que nos cria um brilho no olhar
Sentimentos numa eterna profundidade
E nem nos queremos questionar

Mas só quero é deitar tudo isto fora
Porque só assim é que crescemos
E construo a pessoa que sou agora
Apesar de, nem tu nem eu, não nos esquecermos.