Ainda estou viva! Apos a primeira semana de aulas, depois de quase 1 rico mês de férias, regressei à faculdade. Não sei como é que ainda estou aqui. Acordar todos os dias às 5 e meia da matina, quando ainda os pássaros nem sairam do ninho, os coelhos da toca, ou até mesmo o sol ainda está a meio do sono. Têm sido dias e dias a dormir no comboio, tanto à ida como à vinda para Lisboa.
Mas grave foi já ter chegado ao ponto de não ouvir o despertador e ter acordado 1h e meia mais tarde do que era suposto. É mesmo grave! Ando a cair morta por tudo o que é canto.
Mas tudo isto é suportável quando regressamos a casa, ao nosso lar, à nossa zona de conforto, e temos aquilo de que mais precisamos - um sorriso! Aquele sorriso de compreenção, mas que acima de tudo nos conforta e nos diz que o amanha será melhor, pois o nosso pior dia foi ontem!
Mas mesmo assim faz sempre falta o conforto dos amigos, aqueles seres mais importantes acima de tudo. Como uma família que tento construir todos os dias, sejam dias cinzentos, brancos ou totalemnte negros.
Só nós sabemos o esforço que fazemos todos os dias, para principalmente termos capacidade mental de chegar à faculdade e não adormecer nas aulas.
(Acreditem, esta semana não fui capaz!)
Acima de tudo fomos nós que aceitámos este percurso, tal e qual como é.
Estamos lá porque queremos!
Fazemos este esforço porque queremos!
Mas chegamos a um certo ponto que só funcionamos com a força que deixamos do outro lado da ponte.
É essa mesma força que faz com que tudo na outra margem resulte, é a força que nos dá andamento!
Compreender e aceitar são palavras bastante diferentes.
Mas amizade requer ambas. Mas não funciona sem a palavra acrediar.
Por isso, como ontem, hoje acredito!
Hoje acredito neles, pois é essa fé que faz com que a minha capacidade mental sobreviva e pense que tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
(por vezes o meu amigo Pessoa também me ajuda)
Mas hoje continuo acreditar para que amanhã esse acreditar se mantenha intacto como ontem!