27 de fevereiro de 2010

2º Semestre

Ainda estou viva! Apos a primeira semana de aulas, depois de quase 1 rico mês de férias, regressei à faculdade. Não sei como é que ainda estou aqui. Acordar todos os dias às 5 e meia da matina, quando ainda os pássaros nem sairam do ninho, os coelhos da toca, ou até mesmo o sol ainda está a meio do sono. Têm sido dias e dias a dormir no comboio, tanto à ida como à vinda para Lisboa.

Mas grave foi já ter chegado ao ponto de não ouvir o despertador e ter acordado 1h e meia mais tarde do que era suposto. É mesmo grave! Ando a cair morta por tudo o que é canto.

Mas tudo isto é suportável quando regressamos a casa, ao nosso lar, à nossa zona de conforto, e temos aquilo de que mais precisamos - um sorriso! Aquele sorriso de compreenção, mas que acima de tudo nos conforta e nos diz que o amanha será melhor, pois o nosso pior dia foi ontem!

Mas mesmo assim faz sempre falta o conforto dos amigos, aqueles seres mais importantes acima de tudo. Como uma família que tento construir todos os dias, sejam dias cinzentos, brancos ou totalemnte negros.
Só nós sabemos o esforço que fazemos todos os dias, para principalmente termos capacidade mental de chegar à faculdade e não adormecer nas aulas.

(Acreditem, esta semana não fui capaz!)

Acima de tudo fomos nós que aceitámos este percurso, tal e qual como é.
Estamos lá porque queremos!
Fazemos este esforço porque queremos!
Mas chegamos a um certo ponto que só funcionamos com a força que deixamos do outro lado da ponte.
É essa mesma força que faz com que tudo na outra margem resulte, é a força que nos dá andamento!

Compreender e aceitar são palavras bastante diferentes.
Mas amizade requer ambas. Mas não funciona sem a palavra acrediar.
Por isso, como ontem, hoje acredito!
Hoje acredito neles, pois é essa fé que faz com que a minha capacidade mental sobreviva e pense que tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

(por vezes o meu amigo Pessoa também me ajuda)

Mas hoje continuo acreditar para que amanhã esse acreditar se mantenha intacto como ontem!

20 de fevereiro de 2010

Chá e Torradas


Basicamente ontem, o meu último dia semanal de férias, o meu estomago resolveu pregar-me uma partida. Obrigou-me a ficar em casa, com um dia lindo de sol, a chá e torradas.
Não sei o que se passou, porque até nem tenho abusado dele, desde da última vez em que o tive que o por em descanso absoluto.

Mas chá? Torradas ainda é relevante consigo fazer um esforço.
Mas chá? Por favor! Água com um mero saborzinho a tília.
Que mal fiz eu?

Hoje é outro dia!

19 de fevereiro de 2010

O 1º susto (espero que seja o único)

Eeezinho,

sinceramente não sei o que te deu ontem. Chego à conclusão que te ando a dar mimos a mais e depois quando não os posso dar, desiludes-me! Não! Não é essa a educação que te tenho vindo a dar.

Ontem precisava mesmo de ti, para mostrar umas coisas super importantes ao C. , e sem dar conta pregaste-me o maior susto de sempre.
Vi-te a morrer nos meus braços.
Num segundo vi a tua vida ir para um buraco negro.
Obrigaste-me a ligar a outras pessoas, pois tal era o meu desespero, que pensei que não conseguia animar-te, pensei que não tinha capacidade mental para tal.
Desesperei, e sem dar conta pensei que te tinha perdido.

E quando dou por mim, apenas tinhas feito uma birra por não te ligar à cerca de uma semana.
Apercebi-me que para te ter de volta, tinha que ceder, e compensar-te com alguma comidinha.

Juro-te que não volta a acontecer.
Eu é que mando.
Mas sabes que preciso de ti.

2feira e durante o resto dos proximos meses, vais ser o meu companheiro nesta longa viagem que se aproxima - o 2º Semestre!
Por isso agradeço que te portes bem e nada de brincadeiras.
Quanto a mim, prometo-te dar tudo o que posso, e toda atenção necessária.

ps- até estou a pensar em mudar-te o visual interno e instalar novos programas, mas para isso preciso da tua colaboração.

13 de fevereiro de 2010

12FEB

Foi mais um bom ano que passou.
Estou feliz.
Sei que não posso pedir mais.
Seria egoísmo da minha parte.

Mas eu apenas queria qe estivesses aqui.

Gostava que me visses a apagar as velas dos meus 19 anos.
Queria que me cantasses os parabéns.
Adorava ouvir-te dizer-me "Como estás crescida!"

Mas acima de tudo hoje precisava de te ter mais perto de mim.
Especialmente hoje queria sentir apenas só mais um abraço teu.

Estou feliz.
Era feliz se estivesses ainda aqui.

Tua Titina

10 de fevereiro de 2010

Amanhã

Será que o impossivel existe?
E o perfeito?
E o para sempre, existe?
E o nunca?

Quatro e apenas quatro palavras que sempre me fizeram confusão no meu dicionário. Sempre tentei tratar bem do meu dicionário, fazendo com que ele fosse o mais completo possível. Mas há palavras que ele sempre fez questão de rejeitar. Até ao momento de eu perceber o seu verdadeiro significado.

E o amanhã existe mesmo?

Não existeria o hoje se não existisse o amanha, que foi o ontem de anteontem.
Para mim nunca existiu amanhã.
Apenas contava com o hoje.

Mas hoje sinto que preciso de o amanha, para estar bem hoje.
E talvez isso seja motivo para eu estar preparada (finalmente) para fazer o tal reset que ando a prometer à minha máquina à tanto tempo.

Hoje quero mais que tudo que esse reset se realize hoje, para que amanhã possa finalmente estar bem. Para que finalmente possa libertar o disco C de tantas memórias que já o fui preenchendo.

Hoje encontrei a perfeição no impossível, nas coisas mais simples, mais insignificantes. Pormenores.
Uma perfeição que só existe amanhã, pois é algo que se vai construindo (não se adquire).
Talvez por achar que o amanhã não existiria, nunca tenha encontrado a perfeição.

Hoje percebi que o nunca e o sempre são das palavras mais fortes. Basta uma palavra destas para acabar com a nossa máquina num segundo. São como armas mortiferas. Como se nos matassem sem sequer nos darem a oportunidade de dizer seja o que for.

Ou então não.

Nunca será impossivel acreditarmos para sempre em algo perfeito.

9 de fevereiro de 2010

Tipo #3

É bom estar de férias.
Até me sinto mal por ver toda gente nesta casa acordar cedo, uns para irem trabalhar, e outros para irem para a escolinha.

Habituava-me a esta vida.
Acho que esta vida e o meu Eu lidamos bem.
Estou a pensar seriamente em negociar com ela para que amobos não nos separemos tão cedo.

5 de fevereiro de 2010

Titina

Era o que me chamavas nos tempos em que eu ainda conseguia ouvir a tua voz.
Parece que o tempo passa, mas ainda consigo sentir-te aqui, ao pé de mim.
Ainda consigo sentir a tua presença ao meu lado, esteja onde estiver.

Como as saudades custam!
O tempo pode passar à vontade, pode correr a toda hora... Mas a saudade só aumenta!
Ai como tenho saudades tuas!
Das nossas idas a quinta.
Parece que ainda te vejo a ralhares comigo para não me armar em macaco no baloiço.
O baloiço que eu tanto estragava e que tu tanto arranjavas. Por mais vezes que estragasse, tu arranjavas sempre, na esperança de que eu aprendesse!

Eu sei que sabes a enorme falta que me fazes.
Sei que sempre que preciso de ajuda, tu fazes o maximo dos maximos para me ajudares no que podes e até no que não podes.
Sei que vives as minhas alegrias tais como eu queria que as vivesses, e que quanto às minhas tristezas és o primeiro a dar me a mão.

Sei e não sei. 
Calculo apenas.
Acredito simplesmente nisso.

Tento e tenho que acreditar em ti todos os dias.
És a força que me sustenta quando falho.
És a vontade de nunca desistir de ser feliz.
És aquele pedaço que me falta todos os dias.

Só queria saber um pouco de ti.
Só queria um pouco de ti.
Queria poder voltar a sentir o teu abraço.
O teu conforto.
Eu sinto-o, mas queria senti-lo de uma outra forma.
Daquela forma que nunca mais poderei sentir.

Mas não fico triste.
Sei que não era isso que querias.
E é só por esse simples facto que tento sempre transformar todas as minhas lágrimas, em sorrisos.
Aquele sorriso que eu sei que adoras ver, sinto-o!

O meu problema é que não sei perder.
Nunca estive nem nunca estarei preparada para te perder.
Mas perdi.

Hoje foi apenas mais um dia que pensei em ti.
Recordar não!
Porque estás sempre presente, mesmo estando ausente.
Tua Titina

2 de fevereiro de 2010

Belo do Repouso

Ainda não me sinto totalmente capaz para relatar os últimos dias.

Há exactamente um mês atrás estava em Grândola a rastejar o meu corpo, precionando-o para arrumar a bagagem para voltar para Lisboa, devido às sobras da passagem de ano.

Hoje estou a rastejar o meu corpo, já em Lisboa, devido às sobras da pequena viagem a Lagoa de Albufeira. Esqueçam! Foi como um retiro para um mundo completamente à parte. Mas que mais posso pedir depois de tudo o que vivi estes dias?

Descansso! Sim! Vivi os últimos meses a dormir em pé, para construir as cadeiras da faculdade, para que as terminasse exactamente como me era exegido, num curto espaço de tempo. Retiro-me uns dias para o belo do Repouso, e volto apenas a pedir um verdadeiro repouso. Estupidamente percebi que não paramos, por mais repouso que tenhamos acabamos por querer sempre mais e mais, como se nada nos desse satisfação suficiente.

Estou mesmo a morrer.
Mal abro as pestanas, como se ainda estivesse na cama a sonhar com tocas e coelhinhos.
Mal sinto os dedos no teclado, como se eles correrem pelas teclas, sem darem um tempo de espera para que a minha mente os acompanhe.

Foram dias surreais.
Ouvi e vi tantas coisas que apenas dou graças a deus de ter os amigos que tenho.
A sério, sou previlegiada!