4 de março de 2010

HOJE ÀS 12H15





Cada vez mais se tem falado que o mundo acabará em 2012.
Parece que muitas pessoas se têm consumido com esta afirmação.

Ontem, li a crónica do Fernando Alvim, que leio todas as quartas-feiras, no jornal METRO. Falava sobre isto mesmo - o fim do Mundo. A diferença é que ele afirmava que o Mundo iria acabar hoje às 12h15. Concordei com ele, quando ele disse que era injusto, pois nem tinhamos tempo para almoçar, e reconfortar o nosso estômago.

Pensei um pouco mais sobre este assunto e lembrei-me de que a essa hora, iria estar no comboio, para mais um longo percurso até à faculdade. Que maneira mais horrível e ingrata de morrer. É que nem sequer iria ter rede para mandar mensagens ou telefonar a quem me apetecesse dizer algo importante que ainda não tivesse dito.

Pensei que se o Mundo acabásse não saberia qual a melhor maneira de terminar a minha estadia nele. Pensei que estar a dormir ao som de uma boa música, iria estar bem comigo própria. Mas rapidamente lembrei-me de que há tantas boas músicas, e apenas se se formava mais um problema - qual a última música que iria escolher para ouvir?

Mas hoje o dia tem me trocado as voltas, não tive a aula da manhã na faculdade, então só iria apanhar o autocarro para Lisboa às 12h15. Pois é! 12h15! Iria passar os meus últimos minutos a fazer das piores coisas que faço - esperar por um autocarro, fumando um cigarro. Realmente o Mundo é ingrato. Andamos nos a esforçar todos os dias, para termos uma boa vida, para sermos felizes, e de um momento para o outro ... PUFF!

Já passa das 12h15 e ainda estou aqui.
Tu ainda estás a ler o meu rascunho.
Será que é só em 2012?

Em 2012 é quando o meu B.I caduca, e gostava tanto de fazer o Cartão do Cidadão. É que a minha carteira já não suporta aquela cartolina a qual chamam Bilhete de Identidade. Ocupa imenso espaço e não lhe dou muito uso.

Acabe ou não acabe o Mundo em 2012, não vou esperar sentada a pensar nisso. Perdoem-me! Mas há coisas melhores para pensarmos ou simplesmente não pensarmos em nada.

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