Nem tudo o que parece é.
Eu pensei.
E ainda hoje penso.
E talvez continuarei a pensar.
Mas para que serve pensar, se o que pensamos só nos ocupa cada vez mais o Disco C com o que não importa?!Por mais vezes que pensarmos que um dia faremos um reset completo à máquina e que aí teremos capacidade de armazenamento para novos programas e novas instalações e tudo e mais alguma coisa... Até lá, vai aparecendo um aviso no canto do ecrã (só de vez enquando) de que precisamos de libertar espaço - o Disco está cheio!
Pensei que estivesse preparada para o reset.
Pensei que esse dia tinha chegado.
Mas penso 'porque é que penso?'.
Há ficheiros que (in)conscientemente vamos guardando na memória porque fazem parte de nós.
Certamente porque muitos desses ficheiros fazem com que a minha máquina seja a máquina que é hoje.
O que adianta pensar é se a máquina funciona assim?!
Mas arranjei solução!
Confesso que por mais anos que passem a minha máquina só funciona porque a sua essência provem da maioria dos ficheiros mais antigos que tem guardados em ambos os Discos (até no rígido).
Mas resolvi arranjar um Disco externo.
Foi uma forma de compactar toda aquela informação que não quero apagar, dentro de um outro Disco.
É como se guardasse memórias num baú.
Preciso delas.
Não porque vivo delas.
Ou porque vivo para elas.
Mas sim porque vivo por elas - porque ontem fui o futuro.
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